O secretário da Fazenda, Silvano Alencar, realizou a abertura das atividades do 1º Encontro de Educação Fiscal da região Norte, que reúne representantes da Educação e da Fazenda Estadual para discutir novas formas de difundir a Educação Fiscal no Estado. O Encontro iniciou ontem (23) e vai até as 18h de hoje (24), no SESC Praia, em Luís Correia. Durante o seu pronunciamento, o Secretário ressaltou a árdua tarefa de educar a população a respeito da tributação e declarou que não mediria esforços para realizar investimentos para a Educação Fiscal piauiense.

“Dentro da tranversalidade exigida pelos novos parâmetros curriculares, este tema deve ser visto como fundamental. É louvável a iniciativa de realizar um Encontro como este, que permite que todos vocês possam ter mais qualificação, a fim de garantir sua condição de multiplicadores dessa temática.”, disse o Secretário Silvano Alencar aos participantes.

Além disso, o pronunciamento do Secretário foi permeado por divulgação dos últimos investimentos realizados no Estado, especialmente nas áreas de Educação e Saúde, pilares da qualidade de vida da população. “São 57 novas Universidades Abertas no Piauí, 181 novas Escolas de Tempo Integral. Disporemos ainda de 300 novas Salas de Ensino à Distância, por intermédio de uma parceria com o IFPI, com um instituto parenaense e com a estrutura da TV Assembleia. Nosso Governo está construindo também novos hospitais com atendimento de média complexidade nas cidades do interior do Estado. Ninguém deu isso para nós, e sim nós conquistamos com os nossos tributos.”, ressaltou o Secretário da Fazenda.

A Justiça Fiscal foi elencada como um dos maiores desafios do Brasil e o papel da Educação para a mudança desta perpectiva ganhou destaque no discurso de Silvano Alencar: “É de suma importância que se possa alcançar uma cobrança de impostos que obedeça a capacidade contributiva do cidadão. Com a Educação Fiscal o contribuinte tem maior capacidade de questionar de forma crítica, sabendo quanto se paga em imposto, mas também conhecendo e avaliando o retorno social dessa contribuição.”.

Para o secretário da Fazenda, a corrupção deve ser tratada como crime e grave doença social, mas ela não justifica a inadimplência dos contribuintes, que deve ser trocada pelo pagamento devido dos impostos e pelo controle social do cidadão.

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