Qui, 12 de Novembro de 2015 12:12 - | ||||||
Piauí está na lista dos sete estados que estão adimplentes com a União | ![]() | ![]() | ![]() |
Esses sete estados podem receber recursos de operações de créditos, convênios, realizar empréstimos, dentre outras transações que podem refletir em mais investimentos na administração pública. A Comissão Financeira do Estado – presidida pelo secretário de Fazenda, mais gestores da Seplan, Sead, CGE, PGE e Segov - monitora de forma minuciosa a regularidade fiscal do governo. “Estamos atuando permanente no monitoramento da regularidade fiscal do Piauí. Isso se deve muito a uma determinação do governador, que pediu que tratássemos a regularidade como prioridade. Quem está com pendências, por exemplo, não pode receber recursos de convênios, repasses de operações de créditos e nem firmar novas operações”, explica o secretário de Fazenda, Rafael Fonteles. Em época de aperto nas finanças, ficar pendente no CAUC pode trazer prejuízos não só para o governo, mas para a população. “O Estado fica limitado só para gerir seus recursos próprios. Mesmo a Sefaz tendo recorde na arrecadação própria, os recursos são insuficientes para atender as demandas. Por exemplo, a folha de pessoal é sempre crescente. Desta forma, ficam poucos recursos para investimentos. O Piauí ainda é um estado dependente dos repasses federais”, analisa Fonteles. As pendencias junto ao CAUC foram tratadas nesta quinta-feira (12) no Fórum Estadual de Regularidade Fiscal do Paraná, em Curitiba. O objetivo do evento foi discutir mecanismos de melhoramento do monitoramento do CAUC com representantes da Secretaria do Tesouro Nacional, Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), dentre outros. “Alguns estados puderam compartilhar boas práticas no sentido de melhorar o acompanhamento. Os problemas sofridos são comuns. Foi uma forma dos estados se unirem para discutir com esses órgãos que ações podem ser desenvolvidas para desburocratizar o processo. Estão criando cada vez mais regras tornando impossível os estados atenderem essas exigências”, disse o controlador geral do estado, Darcy Siqueira. Nova regra O monitoramento vai ficar ainda mais espinhoso a partir do dia 16 de novembro, quando entra em vigor a portaria 1400 da Receita Federal e PGFN. O documento vincula os poderes e os fundos da administração pública aos Estados no monitoramento de pendências. “A CGE é um órgão de controle. Não temos competência de saber as pendências de outros poderes. O fórum foi no sentido de discutir esses e outros assuntos. Do evento sairá um documento aos órgãos federais para melhorar o atendimento aos órgãos estaduais”, finaliza.
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Escrito por Hérlon de Moraes Pereira |