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Qua, 09 de Setembro de 2015 16:59   -   Última atualização em Qui, 10 de Setembro de 2015 11:22

Analista de Sistemas da SEFAZ é convidada para apresentar Dissertação de Mestrado em Congresso Internacional

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A Dissertação de Mestrado da Analista de Sistemas da Secretaria Estadual da Fazenda do Piauí (SEFAZ-PI), Maria José da Costa Machado, foi selecionada para ser apresentada em um congresso internacional de Gestão de Riscos, promovido pela Associação Brasileira de Análise de Risco, Segurança de Processos e Confiabilidade-a (ABRISCO) e pela associação internacional, sem fins lucrativos, International Association for Probabilistic Safety Assessment and Management (IAPSAM). O evento, denominado ABRISCO 2015/PSAM, será realizado no período de 23 a 25 de novembro, no Centro Empresarial Firjan, no Rio de Janeiro.

Tem por objetivo dar oportunidade a todas as pessoas e grupos de pesquisa nacionais que trabalham com algum aspecto do desenvolvimento e aplicação de análise de risco, segurança de processo e confiabilidade no Brasil de apresentar seus trabalhos e participar de apresentações similares em um encontro técnico reunindo os principais especialistas do Brasil nessas áreas. E ainda possibilita a interação de especialistas nacionais e internacionais, uma vez que é realizado em parceria com uma associação internacional.

A analista de sistemas da Sefaz-Pi desenvolveu a dissertação, cujo tema é “A Gestão de Riscos como Ferramenta de Apoio à Execução do Planejamento Estratégico da SEFAZ-PI”, durante o Mestrado Profissional em Computação Aplicada, realizado na Universidade de Brasília (UNB), no período de 2012-2014. Ela explica que o próprio programa da UNB já exige que o mestrando desenvolva um trabalho de pesquisa que possa ser aplicado na sua organização. “Isso não é bom só para mim, mas para a própria organização”, enfatiza.

Por meio do trabalho de pesquisa, Maria José fez um diagnóstico, identificado algumas falhas que representam riscos para a Sefaz, enquanto instituição, tanto para as áreas da arrecadação, como tributação, fiscalização, e atendimento aos contribuintes. Dentre os riscos estão, a falta de acompanhamento das ações definidas no planejamento estratégico, a dificuldade na gestão de projetos, e a própria inexistência da gestão de riscos.

A pesquisadora também aponta algumas ferramentas, a exemplo da gestão de riscos, para alcançar os objetivos estratégicos da organização, que, inclusive, têm que estar contempladas dentro do planejamento estratégico da Sefaz. “Esse trabalho tem como objetivo identificar indicadores estratégicos e propor monitoramento dos indicadores e dos riscos estratégicos associados na Secretaria Estadual da Fazenda”, explica, acrescentando que está disposta a ajudar a implantar estas ferramentas necessárias para melhorar a gestão na instituição onde trabalha, caso seja interesse da secretaria. A analista afirma que a Secretaria da Fazenda investiu na modernização, por isso tem um nível de tecnológico bem mais avançado do que outros órgãos, mas tem que incluir a gestão de risco no planejamento estratégico, pois trata-se de uma ferramenta que deve estar na estratégia de qualquer organização, inclusive serve para orientar o gestor na tomada de decisões. “Trata-se de um método estratégico para atingir objetivos estratégicos”, comenta.

Vale ressaltar que esse trabalho está despertando a atenção de outros órgãos públicos, a exemplo do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e da Controladoria Geral do Estado (CGE), que já pediram para a analista de sistemas da Sefaz apresentar o trabalho nas referidas instituições, uma vez que o mesmo aponta alternativas para melhorar a gestão de qualidade dos serviços públicos.

Segundo Maria José, “na organização pública os riscos também existem e quando não gerenciados toda a sociedade pode sofrer seus efeitos”. Ela acrescenta que é preciso agir antes que as coisas aconteçam, por isso a importância da gestão de risco para minimizar as incertezas e ajudar a alcançar os objetivos estratégicos da organização. Sem falar que a melhoria de desempenho para as organizações públicas reflete positivamente para o cidadão. “Esta melhoria pode trazer um incremento financeiro para o Estado, além da melhoria nos serviços prestados, como é o caso da Sefaz”, acrescenta.

Nesta quarta-feira (09), ela apresentou a dissertação do mestrado para os gestores e demais servidores da Secretaria Estadual da Fazenda.Na oportunidade, o auditor fiscal e chefe de gabinete da Sefaz, Flávio Chaib, parabenizou Maria José, em nome do Secretário Estadual da Fazenda, Rafael Fonteles, e de todos os servidores da casa. “É muito bom ver essa aproximação da academia, com foco no que vivenciamos aqui na Sefaz. Por isso, é sempre bom compartilharmos essas experiências que tornam a gestão mais eficiente e eficaz. Vamos buscar ferramentas no planejamento estratégico da Sefaz que identifique esses riscos e priorize os investimentos”, comenta Flávio Chaib. Maria José da Costa Machado trabalha na Unidade de Tecnologia e Segurança da Informação da Sefaz-Pi e também é professora da Universidade Estadual do Piauí (UESPI).

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Escrito por Luciana Azevedo